FIV e inseminação para casais homoafetivos: possibilidades reais para construir uma família

A fertilização in vitro (FIV) e a inseminação intrauterina tornaram o sonho da maternidade e paternidade uma realidade para casais homoafetivos. Entenda como cada técnica funciona, as diferenças entre elas e quais são as regras legais no Brasil para formar uma família com segurança e acolhimento.

FIV e inseminação para casais homoafetivos: possibilidades reais para construir uma família

A medicina reprodutiva tem evoluído de forma extraordinária, e com ela, novas formas de amor e família também encontraram espaço para florescer. Hoje, a Fertilização in Vitro (FIV) e a inseminação intrauterina se tornaram alternativas seguras e eficazes para casais homoafetivos que desejam realizar o sonho da maternidade ou paternidade.

Como funciona o tratamento para casais femininos

Entre casais formados por duas mulheres, há algumas opções de tratamento possíveis:

  • Inseminação intrauterina (IIU): uma das parceiras passa por estimulação ovariana leve, e o sêmen de um doador é depositado diretamente no útero durante o período fértil.
  • Fertilização in Vitro (FIV): os óvulos de uma das mulheres são coletados e fecundados em laboratório com o sêmen de um doador, e o embrião é transferido para o útero da outra parceira — um procedimento conhecido como gestação compartilhada.

Essa segunda opção tem sido cada vez mais procurada, pois permite que ambas participem ativamente do processo gestacional.

E no caso de casais masculinos?

Para casais formados por dois homens, o processo envolve a fertilização in vitro com óvulos de uma doadora e o apoio de uma barriga solidária — ou seja, uma mulher que carrega a gestação sem vínculo genético com o bebê. No Brasil, esse procedimento é regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e deve ser realizado com autorização e vínculo familiar de até quarto grau com um dos parceiros.

Aspectos legais e éticos

A legislação brasileira tem avançado no reconhecimento dos direitos reprodutivos de casais homoafetivos. As normas do CFM garantem igualdade de acesso aos tratamentos, preservando o direito à formação familiar independente da orientação sexual.

Além disso, os bancos de sêmen e óvulos asseguram total anonimato dos doadores e seguem rigorosos protocolos de qualidade e segurança.

O papel da FIV na construção de novas famílias

A FIV possibilita que cada casal viva a maternidade e paternidade de forma única, com acompanhamento médico personalizado. Mais do que uma técnica, ela representa o encontro entre a ciência e o amor — permitindo que famílias diversas realizem o sonho de gerar e criar uma vida.


Dra. Verônica Raupp
Ginecologista e Especialista em Reprodução Humana
Atendimento humanizado e individualizado para cada jornada de fertilidade.

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